7 de novembro de 2016
Biotecnologia contribui para o avanço da produção agropecuária
Técnica foi tema de seminário realizado na sede da CNA
A contribuição da biotecnologia no campo para elevar os índices de produtividade e a qualidade dos produtos foi um dos temas debatidos no Seminário “Agro em Questão – Produção Orgânica e Convencional” realizado terça (1), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.
A diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, afirmou que a posição de destaque do Brasil no atual cenário agropecuário mundial se deve ao aprimoramento do uso de biotecnologia.
Os benefícios da técnica no campo são inúmeros e vão desde o aumento da produtividade até a criação de sementes imunes a pragas e doenças.
“Está cada vez mais claro que os organismos geneticamente modificados (OGM) são uma ferramenta para tornar o cultivo de plantas mais eficiente e revolucionar a agricultura e a vida do produtor rural, já que não dependem da expansão de novas áreas cultivadas”, afirmou Adriana.
Produtos orgânicos – A palestra sobre produção orgânica foi apresentada pela chefe de gabinete do Programa Nacional de Orgânicos (PNO), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Renée Gebault King. O PNO atua como fornecedor de certificado de alimentos orgânicos para garantir a qualidade e comprovar a ausência de defensivos nos produtos.
“A demanda por esses certificados vem crescendo nos últimos anos. Os produtores orgânicos buscam abrir novos mercados e reduzir as barreiras fitossanitárias no comércio exterior”, disse.
Já a importância do manejo correto dos defensivos agrícolas foi tema do painel “Monitoramento da qualidade dos alimentos in natura: padrões de qualidade e segurança dos alimentos”, conduzido pelo consultor em Tecnologia da CNA, Reginaldo Minaré.
“O Brasil tem necessidade de utilizar defensivos agrícolas devido ao clima tropical que favorece a proliferação de pragas e doenças. Sem esses produtos, muitas lavouras desapareceriam. Cabe ao produtor buscar a capacitação técnica e fazer o uso correto”, disse Minaré.
Para discutir o assunto foram convidados a professora da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade de Brasília (UnB), Eloísa Dutra e o especialista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Carlos Alexandre Oliveira.
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Publicado em: 7 de novembro de 2016