27 de outubro de 2009

Faepa defende CPI e declara que MST está com medo



O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba – FAEPA, Mário Borba, declarou que a nota divulgada pelo líder do PT na Paraíba e superintendente do Incra, Frei Anastácio, revela a insegurança e o medo do MST, pois a CPI instaurada na semana passada vai desvendar a toda sociedade as reais intenções do movimento.

Mário Borba, que está reunido com lideranças rurais da Paraíba, pesquisadores e acadêmicos de todo país, em Campina Grande, por ocasião do Congresso Brasileiro de Palma, disse nesta manhã que é um absurdo a acusação feita aos parlamentares na tentativa de manipular a opinião pública contra aqueles que estão trabalhando em defesa da ordem e da lei. “Quem dera tivéssemos, aqui na Paraíba, outros parlamentares com essa postura de defender o direito a propriedade e a produção e não o vandalismo, a manipulação e a violência”, destacou.
 
Segundo Borba, o MST é hoje uma das maiores fontes de insegurança jurídica que pesa sobre o Brasil e que promove prejuízos incalculáveis a todos os brasileiros, em especial aos produtores rurais, que estão produzindo alimentos e matéria prima para indústrias, gerando renda e promovendo o desenvolvimento. “Que movimento social é esse que não tem personalidade jurídica, representantes legais e que usa laranjas para se promover e ser contemplados financeiramente?”, questiona.
 
Destacando ainda a postura dos dois senadores (Cícero Lucena- PSDB e Efraim Morais – DEM) e dos quatro deputados federais (Efraim Filho – DEM, Rômulo Gouveia – PSDB, Major Fábio – DEM, Marcondes Gadelha – PSC) que votaram a favor da CPI do MST, Mário Borba disse:  “a maior preocupação é com aqueles que não tomam uma posição em favor do bem da população, ficam em cima do muro e principalmente com os que mudam de muro ao sabor do vento. Hoje com a comunicação cada vez mais eficiente, mantendo bem informado todo cidadão deste país, não temos espaço para parlamentares que vendem seu voto”.  

Os produtores rurais prometem para o próximo ano, um movimento pela conscientização do voto, orientando toda classe a escolher bem seus representantes. “Nós precisamos saber escolher melhor nossos políticos, apoiando aqueles que não estão preocupados com bandeiras partidárias, mas com a lei, a ordem e a legalidade. No próximo ano temos que fazer um limpa e buscar legítimos representantes na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional e os produtores rurais vão saber quem é quem, disso nós mesmos vamos nos encarregar”, disse.

Assessoria de Comunicação
Sistema FAEPA-SENAR