2 de abril de 2012
Biomas Caatinga
O comitê regional do Projeto Biomas Caatinga já tem área para construir o viveiro de mudas de árvores que serão plantadas nos projetos a serem desenvolvidos na fazenda Triunfo. A área fica em Quixadá, dentro do IFCE – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará, parceiro do Projeto Biomas Caatinga, uma iniciativa da Embrapa e da CNA.
A definição da área foi discutida durante o encontro dos membros do Comitê Regional do projeto Biomas Caatinga. O Comitê se encontrou por dois dias na sede do IFCE em Quixadá, CE. Esta já é a segunda reunião do grupo formado em dezembro de 2011.
Na primeira reunião, que ocorreu no início de março em Curitiba, os membros do comitê avaliaram onze projetos encaminhados pelos parcerios – professores, instituições de ensino estaduais e federais – e fizeram recomendações para a readequação dos mesmos. Outras seis propostas estão em fase de análise. O prazo limite para envio de projetos é até o final de abril. A previsão é de que o Bioma Caatinga tenha, no total, cerca de vinte projetos de pesquisa.
Além de receber e avaliar as propostas, o comitê regional é encarregado de colocar os experimentos em prática, ou seja, orientar e realizar a logística e infraestrutura de implantação. Para isso, o comitê contará com a contratação de um técnico agrícola para o suporte para a implantação dos projetos. “O papel do técnico é essencial para que o projeto caminhe.” explica Lúcio Alberto Pereira da Embrapa Semiárido e coordenador do comitê regional. “Esse profissional tem que conhecer a região e servir como uma ponte entre os pesquisadores e o comitê”, complementa.
A especificidade dos projetos, a planificação e o isolamento das áreas de pesquisa vão depender, agora, dos resultados do diagnóstico sobre a vegetação e o solo. Nesta última visita à Caatinga, os especialistas da Embrapa Florestas e da Embrapa Semiárido analisaram vários aspectos das plantas e do solo na região de Quixadá. O trabalho de campo, realizado durante esta semana, determinará onde os projetos acontecerão dentro da área de cerca de 40 hectares cedida na propriedade para o desenvolvimento do projeto.
O Comitê Regional também irá estabelecer um intercâmbio entre os pesquisadores de cada um dos diferentes projetos. Após receber as propostas, o Comitê determina se há projetos complementares. Essa troca de informações entre os pesquisadores deve acontecer, também, até novembro, em um workshop com a presença de todos os pesquisadores envolvidos nos estudos do bioma Caatinga.
Fonte: Canal do Produtor