9 de julho de 2024

Sistema CNA/Faepa/Senar-PB em parceria com a EMBRAPA apresentam resultados do Projeto Forrageiras para o Semiárido


ASCOM FAEPA-PB

Dia de Campo Forrageiras para o Semiárido, no município de Assunção-PB.

O Sistema Faepa/Senar Paraíba realizou, no último dia 5, o Dia de Campo do Projeto Forrageiras para o Semiárido na Unidade de Referência Tecnológica (URT) do município de Assunção-PB, com o objetivo de apresentar os resultados parciais das pesquisas desenvolvidas pelo projeto.

“A grande pecuária do mundo está em regiões secas e precisamos fazer com que isso aconteça no nosso semiárido. Esse experimento que já vem sendo feito há 6 anos com o apoio da CNA, da Embrapa, do Instituto CNA e das Federações tem gerado bons resultados, nos quais conhecemos a variedade de capins que podemos plantar em nossa região”, explicou o presidente do Sistema, Mário Borba.

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Durante o evento, os produtores receberam kits e passaram por 5 estações, nas quais foram apresentados aos resultados do desenvolvimento de cada capim na região e a temas como sanidade animal e o uso da palma no semiárido que tiveram demonstrações práticas no local. Técnicas de conservação de forragem utilizando milheto e outras alternativas como sorgo, milho e gliricídia também foram destacadas no dia de campo.

Sérgio Martins, superintendente do Senar/PB além de enfatizar as parcerias, falou da novidade deste segundo Dia de Campo, que foi a presença dos produtores atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG).

“Estamos inovando, e dessa vez trouxemos os nossos produtores para participar. O Senar começou em 2015 com 60 produtores e hoje já passaram por nós mais de 7.500 pessoas assistidas. Agora entramos com as novas turmas para mostrar a oportunidade que é o Projeto Forrageiras e que eles podem produzir com qualidade e segurança alimentar para os rebanhos em nossa região”, disse.

Unidade de Referência Tecnológica de Assunção-PB.

A supervisora nacional do projeto, Alenilda Carvalho, ressaltou que o Forrageiras, iniciado em 2022, tem enfrentado os desafios da pecuária no semiárido através da pesquisa e na prática. No evento, foram apresentados resultados parciais das pesquisas realizadas entre anos de 2022 e 2023, mostrando avanços promissores, especialmente com a palma forrageira, que pode ser um diferencial para as propriedades da região.

“Os resultados foram bastante promissores, além de apresentação do nosso sistema em pastejo nos períodos secos e chuvosos, nós também falamos sobre a palma forrageira, mostrando aqui os sistemas de plantio e como que a palma pode ser um diferencial nas propriedades do semiárido”, destacou.

Dos resultados apresentados, os capins que mais se destacaram com os melhores resultados foram o Buffel e o Massai. Também foram abordadas técnicas de conservação de forragem para os períodos de escassez de comida, como a silagem. O trabalho se concentrou na silagem do milheto, que tem um tempo de colheita mais rápido do que o milho tradicional e o sorgo.

“Estamos no sexto ano do projeto, atualmente na segunda etapa, dividida entre o período de chuva e o período de seca. Aproveitamos para mostrar o ganho de peso dos animais, a tecnologia dos capins, o manejo realizado, tudo isso para demonstrar ao produtor que ele pode replicar isso em sua propriedade. No semiárido, é possível produzir com qualidade, tecnologia, baixo custo e pouco investimento, porque é disso que precisamos”, afirmou Gabriel Petelinkar, coordenador do projeto.

Produtores e técnicos da ATeG do Senar-PB.

O técnico de campo responsável, Humberto Gonçalves e Suetônio Villar, proprietário das terras cedidas para a realização do projeto receberam condecorações pelos serviços prestados durante a execução da pesquisa.

“Foi uma experiência muito interessante mostrar os resultados de desempenho animal com quatro gramíneas que foram pré-selecionadas na primeira etapa do projeto. Esse é um passo muito importante para que essas tecnologias sejam difundidas e os produtores possam adotá-las e assim terem mais rendimento, melhores desempenhos com os seus animais”, explicou Leandro Oliveira, pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos.

O encontro contou com a presença de representantes de instituições como Banco do Brasil, Embrapa, Universidade Federal da Paraíba, campus Areia, produtores atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar-PB (ATeG) e colaboradores da instituição. Ao todo passaram 6 caravanas e cerca de 250 pessoas na URT.

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Publicado em: 9 de julho de 2024