22 de outubro de 2009

Associação Brasileira de Palma será oficializada



Na próxima segunda-feira (26/10), começa em Campina Grande o Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas. O evento vai reunir, no Centro de Convenções Raimundo Asfora (Hotel Garden), pesquisadores e renomados conferencistas nacionais e internacionais, discutindo “As Potencialidades e Inovações para o Desenvolvimento Sustentável”.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Mário Borba, é um dos incentivadores da cultura da palma no Brasil e luta pela difusão de novas tecnologias para o cultivo que para ele, é a grande alternativa para os produtores rurais do Semi-árido nordestino. 
A partir de um trabalho de conscientização da área acadêmica e das autoridades ligadas ao setor agropecuário de todo país,  Mário Borba conseguiu  convencer a todos da necessidade da criação de uma Associação Brasileira da Palma, estabelecida este ano e que será oficializada em Assembléia durante o Congresso.  O trabalho teve como marco o VI Congresso Internacional da Palma e Cochonilha realizado em João Pessoa em outubro de 2007. De lá para cá, a Paraíba se tornou uma referência em um sistema de cultivo adensado, que hoje é utilizado em diversos estados, em especial no Nordeste.

Caso de Sucesso

Produtores lucram com a venda de palma forrageira na Paraíba
O projeto Palmas para o Semi-árido,  idealizado pelo Senar/PB em 2005, e implantado em 15 municípios da Paraíba, tem promovido o aumento de produtividade e a melhoria de renda de muitos produtores rurais. Em Juazeirinho, no Cariri paraibano, o produtor rural Armando Alves Rocha está fazendo a primeira colheita da palma plantada no novo sistema e comemora os bons resultados.
Em uma pequena propriedade de 16 hectares ele reservou 0,8 ha para o plantio da palma e em 18 meses de cultivo conseguiu uma produção record de 180 mil raquetes que estão sendo comercializadas a R$ 0,07 cada, gerando uma renda de R$ 12.600,00.
De acordo com o coordenado do projeto, o engenheiro agrônomo Domingos Lelis, poucas atividades agropecuárias  rendem um ganho como este, o equivalente a um salário mensal de R$ 1.050,00. “O investimento para o cultivo de palma é pequeno em relação ao rendimento, sendo necessário apenas as mudas e adubo orgânico, além da mão de obra do produtor”, disse o agrônomo, salientando que, se considerar o solo e o clima da região, a cultura da palma é altamente viável  e a melhor alternativa para as pequenas propriedades rurais do Semi-árido.
 
Assessoria do Congresso
Eudete Petelinkar e Poliana Queiroz