29 de julho de 2019
CNA participa da 7ª edição do evento ‘Dia D’ da Fazenda Carnaúba na Paraíba
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil esteve presente na 7ª edição do ‘Dia D’, evento realizado pela Fazenda Carnaúba, na cidade de Taperoá, na região do Cariri paraibano. Este ano o evento atraiu 8.678 produtores, estudantes e pesquisados de vários estados do país, entre os dias 26 e 28 de julho.
Participaram do evento o 1º vice-presidente de secretaria da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Mário Borba, além das assessoras técnicas do Núcleo Econômico da Confederação Lorena Pedrosa e Carolina Nakamura.
Segundo Borba, o Dia D se tornou uma referência para pecuaristas do semiárido nordestino. Ele também destacou a importância da sucessão familiar na propriedade.
“Essa fazenda já vai na sua quarta geração, de modo que isso aqui é um exemplo para o Brasil inteiro de que o semiárido é viável. Mas é preciso seguir a sua vocação para pecuária, seja na criação de caprinos, bovinos ou ovinos, mas o semiárido ficou para a pecuária”, afirmou.

Mário Borba
O ‘Dia D’ funciona como um Dia de Campo, no qual são demonstradas boas práticas de produção de forragens e também de criação de animais resistentes às condições do semiárido. E ainda como uma feira de comercialização de raça e dos queijos produzidos na fazenda.
“Não conhecia o semiárido nordestino e fiquei muito feliz com o que vi aqui. A propriedade tem histórico de chuvas em torno de 200mm e mesmo nessas condições extremas tem um ambiente produtivo. Nesse sentido, chama atenção eles conseguirem utilizar raças e forragens nativas para produção, otimizando tudo isso e alcançando altas produtividades. No caso da palma forrageira, por exemplo, com 400 toneladas por hectare”, comentou Lorena Pedrosa.

Lorena Pedrosa
A convite da CNA, o Secretário Nacional de Agricultura Familiar do Ministério da Agricultura, Fernando Schwanke, também conheceu o evento e o a região semiárida. Durante a abertura do Dia D ele falou sobre os planos do Mapa para a região.
“Agricultura familiar tem que ser uma agricultura que gere renda, e não uma agricultura social. Exemplos como o da Fazenda Carnaúba, na sua produção, na agregação de valor na produção de queijo, na criação de raças e na produção sustentável e de convivência com a seca são importantes nesse sentido”, afirmou.

Fernando Schwanke
A questão da convivência com as adversidades do semiárido também foi destacada pela assessora técnica Carolina Nakamura. Para ela, o sucesso da propriedade está intimamente ligado ao modo como eles lidam com o meio ambiente.

Carolina Nakamura
“Conversando com os proprietários, pude perceber que eles aceitaram as condições da região seca e partiram dela para escolher raças mais adaptadas, para desenvolver caprinos e ovinos mais resistentes. Hoje esse modelo está sendo disseminado com pequenas propriedades da região, o que é muito positivo”, avaliou Carolina.
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