12 de novembro de 2008

Mexicanos buscam tecnologia para algodão colorido na PB



 

Pesquisadores da Embrapa Algodão recebem essa semana, em Campina Grande/PB, colegas pesquisadores vinculados ao Instituto Nacional de Investigaciones e Extensión Agrícola do México (INIA) que estão no Brasil para dar continuidade ao convênio de intercâmbio de genes vegetais de plantas de algodões coloridos.

“Estamos estreitando os acordos nas áreas de biotecnologia, fisiologia e melhoramento genético para conseguirmos tornar as variedades pesquisadas no México viáveis para o uso industrial”, comenta a pesquisadora Alina Camacho Villalobos, que trabalha ainda com mamona, pinhão manso e milho no INIA.

Ela acompanha na visita ao Brasil do pesquisador José Arturo Tavora Viliegas, coordenador nacional de pesquisa com algodão do instituto mexicano. “Deveremos fazer o intercâmbio de germoplasma de algodões nas cores creme, violeta e azul, que já conseguimos desenvolver, mas que ainda não possuem comprimento de fibra adequados à fiação industrial”, revela Camacho.

Nesta terça-feira (11/11), os pesquisadores mexicanos visitaram as estação experimental da Embrapa Algodão em Barbalha (CE), para conhecer o manejo cultural do algodão colorido em campo. Segunda-feira eles visitaram assentamentos da reforma agrária na região de Juarez Távora (PB), onde a Embrapa desenvolve atividades em parceria com produtores da agricultura familiar da região.

 

Fonte: Embrapa