3 de julho de 2008

Senar Paraíba tem novo superintendente



O professor Almiro de Sá Ferreira é o novo Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Administração Regional da Paraíba (Senar). O nome dele foi indicado pelo presidente do Conselho Deliberativo da instituição e também presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba e homologado pelo Conselho Administrativo.

 Professor Almiro, como é mais conhecido, foi vice diretor e diretor-geral do Cefetpb por dois mandatos, diretor regional do Senai e superintendente do Sesi. Falando sobre as perspectivas de trabalho, agora a frente do Senar Paraíba ele disse que pretende dar continuidade aos projetos especiais que vêm sendo desenvolvidos, como o Empreendedor Rural, Palmas para o Semi-árido, Produzir, dentre outros de igual importância já iniciados. Uma das metas do professor Almiro é ampliar as parcerias com diversos órgãos que atuam no setor de educação e da agropecuária, incluindo escolas agrotécnicas, Cefet, universidades, instituições não governamentais, a fim de implementar projetos para ajudar o produtor e o trabalhador rural a melhorar a qualidade e a produtividade no campo.

 

Entre as propostas de trabalho está o incentivo à algumas culturas, as quais o superintende acredita ser de grande potencial para a Paraíba, como a fruticultura irrigada, a cultura de abacaxi, a ovinocaprinocultura, a piscicultura, a bovinocultura de leite, turismo rural, dentre outros de grande  importância para o desenvolvimento da Paraíba. Além disso, o professor Almiro acredita na necessidade de se investir na melhoria da competitividade e da inovação tecnológica da nossa agroindústria, para agregar maior valor aos produtos. “O produtor passa a maior parte do tempo se dedicando ao produto, enfrenta todos os riscos e normalmente o atravessador fica com a maior parte dos ganhos; precisamos que o produtor adquira uma visão empreendedora e que, através do associativismo e do cooperativismo ele participe de todo processo, do plantio ao consumidor, contribuindo e obtendo melhores resultados em grande parte da cadeia produtiva”, disse, destacando ainda a necessidade do setor rural incorporar conhecimento e tecnologia para que a Paraíba possa ter o desenvolvimento esperado. 

 Para o professor Almiro, o grande desafio da agropecuária da Paraíba é identificar as potencialidades da agropecuária, de acordo com o perfil de cada mesoregião e, com isso, unir forças para promover o fortalecimento do setor. Ele lembra também sobre a importância de acompanhar de perto o mercado, para saber quais são as reais demandas, e a troca de experiências entre os produtores de outros Estados e do País. “Embora o  Senar não tenha finalidade genuinamente extensionista, ainda assim, compreendemos a importância da interação entre  a educação a pesquisa e a extensão, até como atividades indissociáveis, contribuindo para incorporar ao campo novas tecnologias e a melhoria  crescente da produtividade e da qualidade de vida pára as pessoas do campo.

O novo superintende falou ainda da força do “Sistema S”  na formação, capacitação e treinamento dos trabalhadores brasileiros, estimando que todas as instituições (SENAISESISENACSESCSEBRAESENARSESTSENATSESCOOP ) já tenham atendido cerca de 80 milhões de pessoas desde 1942 quando surgiu a primeira delas – o SENAI -, equivalente a quase a metade da população brasileira e mais do que a totalidade das populações dos demais países da América Latina juntos. “Essa é uma forte razão do Brasil ter conquistado posição de vanguarda na indústria, no comércio e no agronegócio e  tenha dado  gigantesco salto tecnológico, com reflexos extremamente positivos no agronegócio; graças a capacitação dos trabalhadores, através de entidades como o Senar, Sesi, Sesc, Sebrae, sistemas que funcionam com gestão flexível e eficiente”, declarou, afirmando ainda que: “Só o Senar, com pouco mais de 10 anos de criação, já capacitou mais de cinco milhões de trabalhadores no Brasil e tem tido uma outra grande e relevante estatística de atuação para mostrar na área da Promoção Social e do desenvolvimento da cidadania no meio rural. Na Paraíba são atendidos cerca de cinco mil pessoas por ano, e, desde 2001 já foram contabilizados mais de 35 mil alunos treinados”. Por fim ele fecha o seu raciocínio dizendo “que toda  iniciativa que possa por em risco o atual modelo de funcionamento e de estruturação do Sistema S poderá prejudicar de forma irreversível o desenvolvimento da nação”. 

 

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